Fazer dieta sempre foi considerada uma coisa chata para muitos e até mesmo comparada como uma punição pelos maus hábitos ou excesso de peso adquirido pelos anos. Parte deste conceito ultrapassado ocorreu por culpa de profissionais que aplicavam dietas inadequadas, insuficientes e, muitas vezes até impossível
de ser seguida por um período mais longo de tempo, principalmente quando o caso era a perda de mais de 10 kg .
O paciente, neste caso, era obrigado a passar por privações e punições por pelo menos dois meses, o que já é difícil até mesmo por uma semana. Isso tornava impossível o prosseguimento da dieta e levava a uma leitura errada dos resultados. A conclusão era sempre baseada no tratamento da obesidade de forma
medicamentosa, sem qualquer respaldo nutricional.Na verdade, o mais importante para uma dieta eficaz é que ela seja tratada em conjunto pelos dois profissionais. Primeiro é necessário que seja feita uma verificação da situação do paciente obeso, levando-se em conta o nível de colesterol, triglicérides, glicemia, pressão e diagnóstico de tireóide. Esses dados são 3 importantes para uma análise inicial do paciente. Feito isso, já com o aval do médico responsável, é preciso começar uma dieta de acordo com o que o paciente necessita, sem qualquer neura de PRIVAÇÃO ou de isto pode ou aquilo não pode.
A dieta ou plano alimentar, tem o objetivo de trazer equilíbrio alimentar associado ao prazer de comer, que é a única forma de manter o paciente satisfeito e controlar sua compulsão, que é a grande inimiga dos Planos Alimentares. É importante deixar claro que, hoje, a conduta dos profissionais de obesidade mudou e o excesso de peso já pode ser tratado com fórmulas muito mais eficientes e adequadas, trazendo um resultado positivo para o tratamento. Por tudo isso, o trabalho com receitas de baixo valor calórico é o caminho correto para iniciar um plano alimentar com resultados satisfatórios, com um cardápio dirigido e orientado para organizar as receitas de forma adequada com a rotina de cada um.
Diga não ao jejum!
É bom não esquecer que além das refeições principais, existem as refeições intermediárias, muito eficientes para que não se fique muito tempo sem comer ou acumular fome para um horário só, como o tão temido período das 18:00, onde a vontade é de comer a geladeira com porta e tudo. Comendo uma fruta às 15:00 e duas torradas com requeijão light e um copo de leite batido com frutas às 18:00, a fome desesperada do horário diminuirá. Com este toque simples, o jantar não irá se tornar um momento de desespero e compulsividade, obrigando a comer mais do que o necessário. Portanto, jejum prolongado é totalmente desaconselhado.